Esse
amor verdadeiro
se encontra presente
de forma camuflada.
Se camufla,
de modo geral,
nos vínculos onde
uma das partes não sabe
que está se prejudicando
e a outra,
mais consciente,
se auto-destrói
para preservar o inocente.
Seja inocente por idade,
por experiência,
por inocência,
por ingenuidade,
por incapacidade...
A vítima não sabe
que a manutenção do vínculo
a mataria.
A destruiria aos poucos.
A transformaria
em algo menos
do que ela é hoje.
Já o falso amor verdadeiro
é aquele onde você,
ao proprocionar felicidade ao outro,
também fica feliz em troca.
Isso
nada mais é
do que aumentar
sua própria felicidade.
Aumentar
seu próprio prazer.
Ou talvez seja
uma forma de
amor verdadeiro
por si mesmo, no máximo!
No fim
você cessa o sofrimento do outro
apenas porque estava lhe causando dor,
e deixa os dois seres
mais felizes
do que eram antes.
Isso é
puramente
egoísmo altruísta.
Você não agiu
pelo outro.
Você agiu por você mesmo.
Oras.
Mas e quando,
ao cessar a dor do outro,
a sua se duplica?
A sua triplica?
E você sabe
que isso acontecerá.
Você sabe
que a felicidade do outro
está associada
ao seu sofrimento.
Ao seu luto.
Você consegue
cessar a dor do outro
absorvendo ela toda
para você?
E agora?
Como fazer?
Você faria?
Você fará?
Você faz?