Muito obrigado.
Muito obrigado MESMO!
Eu precisei de você.
Eu abusei de você.
Eu USEI você.
Óbvio que não foi por você querer.
Óbvio que não foi intencional (da sua parte).
Óbvio que não foi algo que você (e nem eu) planejou(amos).
Mas... aconteceu.
O “tempo” (daquele poema “Um Tempo de Verdade”)
fez algo comigo.
Fez algo que não consigo explicar!
Me fez concluir que...
...não sei direito.
Que...
...já era.
Que o que tínhamos está... MORTO.
Finalmente morreu.
Se era isso que você esperava –
que eu fosse superar o que tivemos e que simplesmente
virasse seu amigo –
aconteceu.
Não sinto mais NADA.
Não sei o que aconteceu!
Foi
de repente.
Como um laser que atravessou minha mente.
Como um tiro que arrancou de mim A VIDA.
Se você era A VIDA, não sei.
Parece que sim.
Bom...
A VIDA
se foi.
Restou o MORTO.
E veja bem...
Este MORTO está VIVO.
Não sei o que houve.
Ele sobreviveu.
E sinceramente...
...tá bem.
Cara.
Tá até melhor do que antes.