Está na hora de abrir mão.
Deixar ir o que nunca foi.
O que nunca existiu.
O que nunca foi construído nesse plano.
Infelizmente (ou felizmente),
preciso deixar
que se dilua
no infinito.
Preciso mesmo!
Claro que é um processo.
Claro que esse momento da decisão de
“deixar que suma”
está em construção há algum tempo.
Nada acontece de repente.
Tudo é um processo.
Agora sinto que estou pronto.
Finalmente.
Chega de sofrer.
Chega de me ater ao invisível.
Chega de me ater ao inexistente.
Chega de me ater ao futuro simulado apenas
em minha mente.
Acabou a esperança.
Restou apenas...
o desejo do universo.
Não está mais sob meu (achado) controle.