O ser humano é uma espécie
hipócrita e triste.
Nunca satisfeita.
Nunca completa.
Incapaz de existir sozinha.
E incapaz de estar junto...
sem depender do outro.
Sem se perder
no outro.
Sem morrer no outro.
Percebo a cada dia mais que o ser humano é,
naturalmente,
animal (óbvio).
Mas existe nele (em nós),
o amor.
No entanto,
o amor,
a bondade
e outros componentes que o diferenciam dos animais irracionais,
encontram-se latentes e não manifestados.
A manifestação de cada um destes componentes se dá,
primeiro,
pela presença destes no meio
em que a criança crescerá.
E, segundo,
além da presença no meio,
do incentivo à manifestação e expansão deles.
Esse conjunto de componentes “da bondade”
é o que (talvez)
podemos chamar de “alma”
(?).
(Pois?)
(seriam?)
São estes
os componentes que nos tornam “humanos”
(?).
Quanto mais me distancio, mais próximo me sinto.
É incrível como as forças do universo são incompreensíveis.
Às vezes fazemos movimentos em nossas vidas,
que parecem não ter sentido,
mas,
incrivelmente,
estamos sendo movidos por
sentidos maiores.
Sentidos
além da nossa capacidade
de compreensão.
[INACABADO]